A renda média do entregador de aplicativo é de R$ 3.154 por mês, segundo dados de pesquisa encomendada pelo iFood ao Instituto Locomotiva. Como o entregador é um profissional autônomo, ele pode manter outras fontes de renda. Isso, entretanto, não impacta na remuneração. A média dos entregadores que mantêm outras fontes de renda é de R$ 3.902. Dos 2.643 ouvidos, 59% afirmam que a renda atual é maior do que a renda com o trabalho anterior e 79% afirmam que a entrega por aplicativos é sua única fonte de renda. Quais são as características do trabalho que os entregadores valorizam? Entre os entregadores que trabalhavam anteriormente, 67% afirma preferir o atual trabalho como entregador. Dos que trabalham com carteira assinada, 66% preferem o atual modelo de trabalho autônomo e flexível. “Eles atribuem a preferência pelo atual modelo a fatores como flexibilidade da jornada, possibilidade de gerar a própria renda e a vantagem de não ter patrão”, diz Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. A liberdade está entre os fatores mais valorizados pelos entregadores, que citam os seguintes benefícios desse tipo de trabalho: Podem conciliá-lo com outra ocupação; Podem ter flexibilidade de horário, o que lhes permite, inclusive, escolher como e quantas horas trabalhar ao longo do mês; Não têm que responder a ninguém, nem “dar satisfação” a um chefe; Não trabalham para enriquecer terceiros, mas apenas a si próprios. Os profissionais pretendem ficar mais tempo nessa profissão? Pela pesquisa, sim. Dos entrevistados ouvidos, 85% têm a intenção de continuar como entregadores, sendo: 42% se veem na atividade no curto prazo (1 ano), 35% no médio prazo (3 anos) e 14% no longo prazo (5 anos). Outros dados da pesquisa confirmam isso: 70% dos entrevistados afirmam que não estão em busca de outro trabalho e, dentre os 30% restantes, 76% consideram continuar fazendo entregas mesmo após a pandemia.
Fonte:Ifood.com.br 02/2022